Islândia

Reykjavik, a capital mais setentrional do mundo, é por onde a aventura sempre começa na Islândia. Em um país onde um em cada dez habitantes publica ao menos um livro durante a vida, o poder de enxergar o extraordinário em meio ao banal é uma qualidade mais do que apreciada nesse cenário inspirador.

Não é à toa que existe uma expressão em islandês que diz, em tradução livre, que “cada pessoa tem um livro no estômago” (að ganga með bók í maganum). Além disso, diz a lenda que o ser humano se conecta com a natureza islandesa por meio dos huldufólks, o “povo oculto”, com diferentes entidades espirituais, elfos, duendes e gnomos.

Esse tipo de narrativa é uma herança da época em que os vikings chegaram à ilha, no século IX. Tais crenças ajudam a explicar as forças enérgicas vindas do céu, do mar e da terra naquele pedaço do planeta exposto à tanta movimentação, com as suas dezenas de vulcões extintos e ainda ativos, geleiras, gêiseres, cachoeiras, piscinas de águas termais e o poderoso encontro das placas tectônicas que separam a América e a Eurásia.

O ápice da experiência na Islândia acontece no grande espetáculo de luzes projetado pela magnífica aurora boreal e na beleza do tom do sol da meia-noite.