O país tem gastronomia especialíssima, massagens dos deuses, mercados exóticos, templos suntuosos, gente zen e amável, praias perfeitas e os resorts mais sofisticados do Sudeste Asiático.
A dinâmica e imensa Bangkok é a porta de entrada para a Tailândia. A capital do país é um mix interessantíssimo entre o ocidente o e oriente, o caótico e o harmônico, o tradicional e o moderno, o religioso e o profano, com mercados de rua e shopping cheios de grifes, tuk-tuks a mil e um tecnológico sistema de trens suspensos, galerias de arte antenadíssimas e templos budistas do século 18.
Bangkok tem todas as grandes redes hoteleiras de luxo que se esperam em uma grande metrópole, como Peninsula, Shangri-la, Plaza Athénée, Sofitel, Mandarin Oriental. Se quiser se hospedar em algo único e local, aposte no The Siam: a propriedade é uma mistura de hotel-boutique com galeria de arte e antiquário. São 39 acomodações, algumas com piscina privativa, e mais um bar e bistrô com ornamentos art déco, academia, restaurante com vista para o rio, spa, escola de culinária tailandesa e uma sala dedicada às sak yant, as tatuagens sagradas budistas.
O centro antigo de Bangkok guarda as maiores atrações da cidade, como o Grand Palace, construído em 1782 e por 150 anos a residência do rei e a sede administrativa do governo tailandês. Sua arquitetura é absolutamente deslumbrante, com colunas douradas e mosaicos elaborados. Perto de lá fica o Wat Pho, que guarda um gigantesco Buda deitado com 46 metros de comprimento protegido por pilastras e paredes impecavelmente pintadas.
Outro forte da cidade é a gastronomia: é imperdível o Gaggan, o restaurante número 1 na lista dos 50 melhores da Ásia da revista britânica Restaurant. O menu do indiano Gaggan Anand imerge de cabeça no continente, aliado às técnicas que o chef aprendeu com o famigerado Ferran Adrià na Espanha, e serve desde foie gras com manga até receitas que ele aprendeu com sua avó. Pós-jantar você pode seguir a um “sky bar”: Bangkok coleciona como nenhuma outra uma seleção de bares no topo dos seus arranha-céus. O melhor deles é o Vertigo Rooftop, no 61º andar no hotel cinco-estrelas Banyan Tree, com um panorama inacreditável.
Depois, é hora de curtir as praias de sonho do sul do país. Terceira maior ilha da Tailândia, Koh Samui (uma das poucas que possui aeroporto) é casa dos resorts e propriedades particulares mais luxuosos do Sudeste Asiático. A exemplo do top Four Seasons, no ponto mais alto da ilha, com 60 villas com vistas estonteantes para o mar, dois restaurantes, spa, praia privativa e piscina de 50 metros com borda infinita. Quem quiser pode pedir o serviço de spa sem levantar das espreguiçadeiras: a massagista vai até você.
Mas o suprassumo de Samui é o Panacea, um conjunto de cinco villas – a maior delas, a Praana Residence, é praticamente um pequeno resort particular. Com 4 700 metros quadrados, tem seis quartos, sauna, sala de massagem, academia, quadra de tênis, bar, salão de jogos, adega com 300 garrafas. A piscina maior (porque há duas) é o cartão-postal do hotel, com uma vista escandalosa para mata exuberante que cobre o interior da ilha. Um time de nada menos que 20 pessoas (incluindo um chef de cozinha) cuida das necessidades dos hóspedes, prepara café da manhã e organiza aulas de yoga e tênis. O “Beach Concierge” leva a viagens de barco para as ilhas próximas com piquenique, cadeiras e guarda-sóis.
Para quem conseguir deixar o conforto das villas, Samui tem uma vida gastronômica interessante que merece ser explorada. No Tree Tops, no hotel Anantara Lawana, você janta entre as copas das árvores em plataformas de madeira sobre palafitas. Já o 9Gems, um restaurante e lounge de três andares decorados com peças de Philippe Starck, serve menu-degustação com pratos como sopa de lagosta, tagliatelle com filé mignon e curry, vieira envolta por prosciutto italiano de San Daniele.