Aberto ao público em 1819 em Madrid, o Museu do Prado foi construído pela monarquia espanhola para exibir a riquíssima coleção da família real, que desejava ver na capital do país os símbolos do progresso que tomavam conta da Europa na época.
O conteúdo do museu se deve em grande parte aos hábitos dos monarcas nos séculos 16 e 17, que, ao invés de buscarem abrangência, visavam reunir o maior número possível de obras de seus artistas favoritos. Isto explica o motivo pelo qual o Prado é descrito como um museu de pintores e não de pinturas.
São mais de 140 obras de Francisco Goya, permitindo que nós acompanhemos a evolução do artista. A sequência começa por quadros mais claros, seguindo pelo intenso contraste entre o claro e o escuro e terminando numa fase mais escura e dramática, que serviu de referência para os expressionistas e surrealistas.
Outro artista muito bem representado é Velázquez, com cerca de 50 pinturas, incluindo suas maiores obras-primas como “As Meninas”. O retrato da infanta Margarida Teresa de Habsburgo acompanhada por suas damas de companhia é um dos mais visitados, inclusive por conter o autorretrato do pintor em seu canto esquerdo.
Mais nomes concorridos que podem ser encontrados pelos corredores do Prado incluem Bosch, El Greco, Rubens, Fra Angelico, e pintores renascentistas como Ticiano, Rafael e Botticelli.