Petra é uma importante região arqueológica da Jordânia, que foi inteira esculpida em arenito. As ruínas que conseguiram sobreviver com o tempo são de uma beleza impressionante.
Na cidade encontram-se vestígios de várias épocas: o teatro romano, os túmulos reais, casas de vários períodos, câmaras funerárias, entre outros.
A cidade começou a ser habitada por volta de 1200 a.C. e foi, durante muito tempo, importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco, na Síria.
Ruínas que sobreviveram a quase tudo
Petra prosperava até que um terremoto destruiu quase metade da cidade. Muitos dos edifícios foram derrubados e reutilizados para a construção de novos outros. Mas, no ano de 551, um segundo terremoto, bem mais forte que o anterior, destruiu quase a cidade inteira. Dessa vez, Petra não conseguiu se recuperar da catástrofe.
As ruínas que restaram em Petra foram redescobertas pelo explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt em 1812 e o local tornou-se objeto de curiosidade de visitantes e arqueólogos. Em 1985 Petra, foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
As ruínas de Petra formam uma área enorme e, por isso, são necessários pelo menos dois dias para conhecê-las – até porque é preciso ter um bom preparo físico para as caminhadas em meio às rochas, desfiladeiros e paredões que permeiam caminhos estreitos. Tem ainda excursões ao deserto de Wadi Rum com direito a passeios em veículos 4×4. As areias rosadas do deserto dão um show à parte.
O que fazer em Petra
Lá, você fará uma primeira parada à frente do Al Khazneh, o Templo do Tesouro. Cheio de turistas, o local abriga a construção mais famosa de Petra que, até hoje, tem sua finalidade desconhecida. Dizem que ladrões haviam escondido suas riquezas em uma urna no topo da construção e daí o nome do lugar.
Outro local importante nas ruínas é o El Deir, o Monastério. O acesso a ele é meio complicadinho, pois a caminhada demora uns 30 minutos, por uma longa escada de pedras, em um chão de areia. Muito cuidado para não escorregar, hein? Se preferir, pode alugar um burro dos beduínos.
Quando já tiver conhecido o Monastério, faça uma breve escalada até o vale de Wadi Musa. Os beduínos afirmam que, de lá, dá pra ver até a Arábia Saudita se o dia estiver limpo.
Outro passeio bastante famoso por lá é o “Petra by Night”, uma das atrações mais impressionantes da cidade. Durante a noite, são posicionadas quase duas mil velas por todo o desfiladeiro, iluminando apenas o caminho que leva ao Templo do Tesouro e o próprio monumento.
Lá, acontecem apresentações de música típica e os visitantes são recepcionados com chá quente. O evento acontece às segundas, quartas e quintas-feiras a partir das 20h30.
Como chegar
Você pode chegar à Petra vindo de Amã, a capital da Jordânia, de táxi ou, se preferir, de carro alugado. Aliás, motorizado fica ainda mais fácil explorar a região sem depender de tours e passeios em grupo com as agências de turismo.
Na própria cidade de Amã dá pra fazer um roteiro interessante, passando pelo centro urbano, as pequenas vilas e continuar até Jerash, uma cidade grego-romana, e uma das cidades da Decápolis conhecida como a Pompeia do Este, pela sua importância e seu magnifico estado de conservação.
Localizada a cerca de 45 Km, durante o passeio você pode visitar ainda o Arco do Triunfo, a Praça Oval, o Cardo, a Colunata, o Templo de Afrodite e, finalizando, o Teatro Romano.
Se quiser, você pode chegar à Petra vindo de Israel. Inclusive, se estiver saindo de Israel e a programação permitir, vale muito a pena incluir um passeio em Jerusalém.
Basicamente você pode conhecer a zona antiga da cidade e o seu famoso Muro das Lamentações, depois percorrer a Via Dolorosa até a Igreja do Sagrado Sepulcro. Para terminar, conheça também o Cardo e o Bairro Judeu e visite a Mesquita de Al Aqsa e o Domo da Rocha.