A Grande Migração no Safari da Tanzânia

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Na porção norte do país, onde ele faz fronteira com o Quênia, fica o incrível parque nacional do Serengeti. No idioma local, Serengeti quer dizer “planícies infinitas” e é essa a impressão que se tem ao chegar. São nada menos que 14 mil quilômetros quadrados de campos dourados e vegetação rica, habitados por animais dos mais diversos portes. Nas saídas diárias de safári, há chance de leões, leopardos, rinocerontes pretos, chitas, girafas, búfalos e outros animais darem as caras!

 

ENTENDEDO O CICLO DA GRANDE MIGRAÇÃO

Reconhecido pela Unesco, a grande migração é um dos mais impactantes patrimônios naturais da humanidade. Traduz o mundo animal em sua forma mais genuína, celebrando a abundância, beleza e, também, brutalidade da vida. Assistir a esse espetáculo de perto é transformador, nos faz mudar as lentes com as quais enxergamos o mundo. Estima-se que cerca de dois milhões de gnus, meio milhão de gazelas e 25 mil zebras compõem o fenômeno.

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O ciclo da migração é variável conforme o clima e outros fatores ambientais, mas normalmente tudo começa entre dezembro e março, quando filhotes de gnus nascem. Em maio, quando a seca se instala, se inicia uma corrida sincronizada em busca de alimentos e água.

 

Com isso, os animais vão chegando ao norte do Serengeti de junho a outubro. Junto deles zebras, gazelas e outros predadores desses mamíferos seguem o bando. Normalmente em meados de novembro eles alcançam o sul do Quênia e vão regressando à Tanzânia para recomeçar o ciclo.

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SAFÁRI NO SERENGETI

Não tem como negar que os safáris nessa região são especiais. Os hotéis fazem da grande migração o palco da sua viagem. A maioria deles está localizada no caminho da rota migratória, pertinho do rio, onde os animais se hidratam e alimentam. Outros superautênticos e exclusivos têm como acomodação tendas móveis, que são periodicamente realocadas para acompanhar o fluxo dos animais.

 

Os safáris em si costumam ser feitos de duas maneiras: a pé ou em carros 4X4. A pé, a experiência é imersiva e te proporciona a chance de ter um contato maior com as pegadas e os rastros dos animais, além de compreender bem seu ambiente. Uma das grandes diferenças é que, para garantir sua segurança, você costuma vê-los mais de longe. Já os tradicionais safáris feitos nos jipes te aproximam mais dos animais e garantem que você se locomova mais rápido e com mais conforto.

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DOBRADINHA: O QUE VISITAR ANTES OU DEPOIS DO SAFÁRI

 

A Tanzânia é intensa, um lugar de atrativos naturais únicos, verdadeiros fenômenos que precisam ser sentidos, muito mais do que descritos e nomeados. Ainda assim, apresento aqui Ngorongoro, a maior cratera vulcânica inativa do mundo, cujo ecossistema intacto e a abundância de animais, renderam-na o apelido de Arca de Noé.

 

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O Monte Kilimanjaro é outra paixão: com 5895 metros de altitude, é a montanha mais alta da África! Pode ser coadjuvante aos que querem observar o visual maravilhoso de longe, ou ganhar protagonismo para os aventureiros. Há de se preparar muito para subir a montanha – o tempo estimado para alcançar o pico e regressar costuma ser de cinco a oito dias. Não raro está listado entre “uma das coisas a se fazer antes de morrer”.

 

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Na costa do país, o pequeno arquipélago de Zanzibar é uma joia! Suas variações cromáticas, típicas do oceano Índico, são tão impressionantes que parecem filtro. As praias são o grande atrativo, mas há também muita história, principalmente relacionada às raízes negras, que aqui se mesclam à religião muçulmana e à cultura árabe.

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