9 museus para visitar no Rio de Janeiro

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Se você é um entusiasta da cultura e história, o Rio de Janeiro oferece uma variedade incrível de museus para explorar. Neste guia, apresentaremos 9 museus para visitar no Rio de Janeiro, cada um oferecendo uma experiência única e enriquecedora. Prepare-se para mergulhar na arte, na história e na diversidade cultural desta cidade fascinante.

9 museus para visitar no Rio de Janeiro:

9 museus para visitar no Rio de Janeiro

1) Museu de Arte Moderna do Rio

Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro é uma instituição referência para a arte e para a cultura do país. Fundado em 1948, possui uma das mais relevantes coleções de arte moderna e contemporânea da América Latina, com mais de 16 mil obras. Sua atuação se dá sobre o tripé arte-educação-cultura.

Ao longo de sua história, o MAM Rio realizou exposições que até hoje marcam as expressões e linguagens das artes e da cultura, tendo abrigado movimentos que transformaram o país. Sua Cinemateca, com audiovisuais em todos os formatos e sala de exibição, configura-se importante polo de documentação e fruição fílmica.

2) Museu de Arte do Rio

Praça Mauá, 5 – Centro

Inaugurado em 1º de março de 2013, o Museu de Arte do Rio, MAR, promove uma leitura transversal da história da cidade, seu tecido social, sua vida simbólica, conflitos, contradições, desafios e expectativas sociais. Suas exposições unem dimensões históricas e contemporâneas da arte por meio de mostras de longa e curta duração, de âmbito local e nacional. O museu surge também com a missão de inscrever a arte no ensino público, por meio de sua Escola do Olhar.

Com sua própria coleção – em processo de formação por meio de aquisições e doações correspondentes à sua agenda – o MAR conta também com empréstimos de obras de algumas das melhores coleções públicas e privadas do Brasil para a realização de sua programação.

Espaço proativo de apoio à educação e à cultura, o museu já nasceu com uma escola – a Escola do Olhar –, cuja proposta museológica é inovadora: propiciar o desenvolvimento de um programa educativo de referência para ações no Brasil e no exterior, ao conjugar arte e educação a partir do programa curatorial que norteia a instituição.

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3) Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro

R. Primeiro de Março, 66 – Centro

12 de outubro de 1989 marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura por meio da criação do CCBB, um símbolo da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro e da valorização da arte e cultura no país.

Com mais de 30 anos de história e celebrando mais de 58 milhões de visitantes ao longo de sua existência, oferece ao público carioca uma programação plural, regular, acessível e de qualidade. Já apresentaram mais de 2.450 projetos nas áreas de artes visuais, cinema, teatro, dança, música e pensamento durante sua trajetória, o que resultou na concessão do título de centro cultural mais amado do Rio de Janeiro. Desde 2011, incluiu o Brasil no ranking anual do jornal britânico The Art Newspaper, projetando o Rio entre as cidades com as mostras de arte mais visitadas do mundo.

Agente fomentador da arte e da cultura brasileira, segue com o nosso compromisso permanente com a formação de plateias, incentivando o público a prestigiar o novo e a cena local, além de promover, também, nomes da arte brasileira e mundial.

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4) Museu da Chácara do Céu

R. Murtinho Nobre, 93 – Santa Teresa

O Museu da Chácara do Céu, que foi a antiga residência de Castro Maya e deixada por ele mesmo para usufruto da população através da Fundação Castro Maya, fica em Santa Teresa e é conhecido por esse nome desde 1876.

Herdado por Castro Maya em 1936 e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1974, o museu exibe coleções de arte de diversos períodos, e de diferentes origens, livros raros, mobiliário e artes decorativas, distribuídas em uma casa com três pavimentos. Hoje, além das exposições de longa duração e temporárias, o museu mantém dois cômodos originalmente mobiliados e ambientados, a fim de preservar o caráter de residência do local.

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5) Museu do Amanhã

Praça Mauá, 1 – Centro

O Museu do Amanhã é um museu de ciências diferente. Um ambiente de ideias, explorações e perguntas sobre a época de grandes mudanças em que vivemos e os diferentes caminhos que se abrem para o futuro. O Amanhã não é uma data no calendário, não é um lugar aonde vamos chegar. É uma construção da qual participamos todos, como pessoas, cidadãos, membros da espécie humana.

A instituição oferece uma narrativa sobre como poderemos viver e moldar os próximos 50 anos. Uma jornada rumo a futuros possíveis, a partir de grandes perguntas que a Humanidade sempre se fez. De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? Orientado pelos valores éticos da Sustentabilidade e da Convivência, essenciais para a nossa civilização, o Museu busca também promover a inovação, divulgar os avanços da ciência e publicar os sinais vitais do planeta. Um museu para ampliar nosso conhecimento e transformar nosso modo de pensar e agir.

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6) Museu de Arte Contemporânea de Niterói

Mirante da Boa Viagem, s/nº – Boa Viagem, Niterói

Símbolo da cidade, patrimônio nacional e considerado uma das maravilhas arquitetônicas do mundo, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e é um dos cartões-postais da cidade.

Localizado no Mirante da Boa Viagem, na orla de Niterói, o MAC conta com uma fachada futurística, que oferece ao visitante uma vista panorâmica de 360 graus para a Baía de Guanabara, o Rio de Janeiro e Niterói. O MAC também integra o Caminho Niemeyer, segundo maior complexo arquitetônico do artista no Brasil.

Inaugurado em 2 de setembro de 1996, ocupa um espaço de 2.500 m² na paisagem urbana. Logo que chega ao museu, uma grande praça recepciona o visitante. Ainda em sua área externa, um espelho d’água ao redor do prédio compõe o visual arrojado, com uma grande rampa com piso vermelho, que conduz o visitante aos pavimentos superiores do museu. Internamente, galerias e uma biblioteca são espaços dedicados ao público, além das salas administrativas. No subsolo possui um auditório para cerca de 80 pessoas e o Bistrô.

O MAC abriga em seu acervo mais de 1.800 obras, cobrindo uma produção que percorre desde a década de 50 até os dias atuais. Pertencente a João Sattamini, a Coleção Sattamini, que está no museu sob regime de comodato, é uma das mais importantes coleções de arte contemporânea do país. Além dela, o Acervo MAC, próprio do Museu, reúne obras doadas por diversos artistas. O Museu também realiza exposições temporárias, atividades e projetos voltados para a arte contemporânea. Já a Biblioteca possui cerca de 57 mil documentos sobre arte moderna e contemporânea brasileira.

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7) Instituto Casa Roberto Marinho

R. Cosme Velho, 1105 – Cosme Velho

A casa do Cosme Velho começou a ser construída em 1939 pelo engenheiro César Melo Cunha, assistente do renomado arquiteto Joseph Gire que também foi responsável pelos projetos do Copacabana Palace e Palácio Laranjeiras. Inspirada no antigo Solar de Megaípe, uma icônica fazenda de Pernambuco do século XVII, a casa foi por cerca de 60 anos palco de eventos de música, literatura, artes plásticas e teatro.

O jardim é um elemento primordial da casa. Ao pé da Floresta da Tijuca, o jardim de Burle Marx foi um dos primeiros projetos feitos por ele para uma propriedade particular e com plantas tropicais. Abrigando espécies da mata atlântica, o paisagismo contou inicialmente com a contribuição de Attílio Corrêa Lima e, nos anos 1990, Isabel Duprat foi responsável por uma remodelação, retomando as ideias do paisagista original. O projeto preservou a mata ao redor, o Rio Carioca, que passa pela propriedade, e o lago onde o jornalista criava carpas.

O colecionador Roberto Marinho, entre telas, gravuras e esculturas, começou com uma aposta em artistas da sua geração, como José Pancetti, Alberto da Veiga Guignard e Candido Portinari. Há ainda obras de Di Cavalcanti, Nery, Segall, Dacosta, Tarsila, Burle Marx e Djanira. Bem como de Iberê Camargo, Antonio Bandeira, Tomie Ohtake e Manabu Mabe.

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8) Casa Museu Eva Klabin

Av. Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa

A Casa Museu Eva Klabin abriga a coleção reunida por Eva Klabin (1903-1991), um dos mais importantes acervos de arte clássica dos museus brasileiros, contando com mais de duas mil peças que cobrem um arco de tempo de quase 50 séculos, do Egito Antigo ao Impressionismo.

A coleção está em exposição permanente e aberta ao público na casa-museu instalada na residência em que a colecionadora viveu por mais de 30 anos e abrange pinturas, esculturas, mobiliário e objetos de arte decorativa.

O grande feito de Eva Klabin foi traçar um longo percurso pela história da arte, valendo-se do bom gosto e da oportunidade de reunir peças de várias culturas e antigas civilizações, formando um panorama da arte, do Egito Antigo ao século 19. Esses objetos e obras de arte, distribuídos pelos ambientes do museu-casa, formam um conjunto que é a expressão da personalidade única de Eva Klabin.

Sem herdeiros, Eva generosamente legou sua casa e coleção à cidade em que viveu. Em janeiro de 1990, ano anterior ao do seu falecimento, ela viu concretizado o seu sonho de vida, quando a Fundação Eva Klabin passou a existir legalmente, divulgando seu nome e ideal.

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9) Centro Cultural Paço Imperial

Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro

Situado no corredor cultural do Rio de Janeiro, o Paço Imperial é um raro exemplo de monumento histórico que, em diferentes momentos, foi palco de importantes acontecimentos de nossa história.

Antiga residência do governador e do Vice-Rei no século XVIII, o Paço Imperial no Rio de Janeiro foi o centro das movimentações políticas e sociais da época, registrando importantes fatos históricos do Brasil Colônia, Real e Imperial. Entre eles, o Dia do Fico, a Abolição da Escravidão e a Proclamação da Independência do Brasil. Em 1808, com a vinda de Dom João VI, o local passou a se chamar Paço Real e recebeu o atual nome em 1822, com Pedro I e Pedro II, até a Proclamação da República, em 1889.

Em 1938, o Paço Imperial foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) / Ministério da Cultura e em 1985, depois de restaurado, tornou-se um centro cultural vinculado ao IPHAN. Mais do que um museu, o Paço Imperial é um espaço voltado para a pesquisa e a produção de conteúdo e para o mapeamento, o incentivo e a difusão de manifestações artísticas e intelectuais.

Atualmente, é um espaço multicultural com programação de artes visuais, artes cênicas, música, seminários e serviços de lojas e restaurantes. O local abriga também a Biblioteca Paulo Santos, originária do acervo particular do arquiteto e historiador. A Biblioteca conta com cerca de oito mil volumes e 250 títulos de periódicos, além de obras raras dos séculos XVI a XVIII sobre arquitetura, engenharia e literatura brasileira e portuguesa.

No Paço Imperial, as expressões do mundo atual dialogam com as referências do passado, convidando o visitante a passear pelos tempos. Sua programação diversificada inclui exposições de artes visuais, arquitetura e design, espetáculos de artes cênicas, concertos musicais, seminários e palestras.

Os 9 museus para visitar no Rio de Janeiro são incríveis! Que tal vivenciar o inesperado? Programe sua próxima viagem com a Goya. Aproveite a cidade como você jamais imaginou!

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