Localizada majoritariamente na Argentina, mas também com uma pequena extensão além da fronteira com o Chile, a região deslumbra por seus cenários ora inóspitos, ora arrebatadores. Confira agora alguns dos segredos secretos dessa região.
- A melhor época para ir é em Abril
Quase todos os ‘experts’ dizem que a melhor época para visitar a Patagônia é de outubro a março. Não dê ouvidos a eles. Abril é o melhor mês para ir, pois é uma época mais silenciosa, os preços ficam mais baixos e o tempo é muitas vezes melhor do que durante os meses de alto verão entre janeiro e fevereiro.
Ah, e tem as cores. As montanhas são grandes extensões de vermelho, laranja e amarelo contra o céu azul e as águas azul-turquesa. É realmente um momento incrível. Os dias são mais curtos, você só tem luz entre as 8h e as 18h, mas isso não é coisa ruim. É a desculpa perfeita para rumar para casa e tomar um belo copo de vinho antes do jantar.
- O Parque Pumalín é imenso e muito inspirador
O Parque Pumalín faz parte do projeto original de conservação da Fundação Tompkins no Chile. A escala do projeto é realmente imensa, cabem diversas grandes cidades dentro dele.
Além disso, o parque está cheio de fiordes, vulcões e picos andinos cobertos de uma densa floresta cheia de coníferas antigas. E quando eu digo antigas, quero dizer enormes troncos de árvores que existem há vários milhares de anos. As florestas de Pumalín são absolutamente, verdadeiramente lindas. E não quase uma alma viva por lá.
- O céu à noite parece infinito
A ausência de luz e de poluição na Patagônia oferece uma das menos esperadas e mais belas surpresas do lugar: o céu da noite. Ver a grande raia da Via Láctea em espiral pelo céu noturno é algo de tirar o fôlego.
É ainda melhor quando você não tem uma lua lua enorme e radiante sobre você. Então, se você puder e o período da sua visita coincidir com a fase da lua nova, saiba que não há melhor momento para apreciar as estrelas.
- A Península de Valés fica muito, muito longe
A Península de Valdés é um dos destinos para animais selvagens mais importantes do mundo – aqui as baleias não são nada tímidas e saem da água o tempo todo! Mas é realmente um caminho muito longo para se chegar até lá.
É por isso que os turistas inteligentes ficam na costa, ao norte ou ao sul da península, em vez de ficar na própria península. A vida selvagem é tão abundante quanto e você se diverte sem ter que amargar horas de viagem nas longas estradas para a península.
- O imperdível comércio da cidade de Cochrane
Perto do final da Carretera Austral, fica a pequena cidade de Cochrane, uma das mais remotas do Chile. É possível ver as geleiras de San Lorenzo da praça principal. O mercadinho local funciona como um armazém geral, até aí nada de muito surpreendente. Mas a quantidade de itens no estoque que o supermercado em Cochrane consegue acumular é um espetáculo para ser visto.
A loja não é muito maior do que qualquer restaurante fast-food, mas é possível adquirir diversos itens de alta ou baixa necessidade como queijo, pão, abacate e alguns bons vinhos chilenos. Se você precisar também pode comprar pregos, lona, lápis, papel, uma jaqueta ou sapatos novos.
E ainda estão disponíveis panelas de pressão, tablets, fogões a lenha, motosserras e motores de popa. Por fim, ainda tem espaço para bicicletas, um barco ou um mecanismo de elevador hidráulico de 20 toneladas.
A princípio parece bobo, mas é comum encontrar pessoas que foram até o mercado de Cochrane e que passaram mais de uma hora lá dentro olhando para todas as coisas à venda.