Conheça o exótico Palau

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Palau é um pequeno arquipélago localizado no Oceano Pacífico, mais especificamente na região da micronésia, e embora seja um país independente, a influência americana na sua cultura é bastante intensa.

Essa influência pode ser percebida, na prática, pelo fato do dólar americano ser a moeda oficial, e o inglês a língua oficial, além do tradicional palauano. Somente uma das ilhas da região tem o japonês como língua oficial.

Desde a década de 50, os Estados Unidos são o país mais presente nas ilhas palauanas, um pouco parecido com o que acontece com as Ilhas Marshall e nas demais ilhas micronésias.

Um pouco de história

Por conta da sua localização geográfica, Palau foi palco de diversas batalhas durante a Segunda Guerra Mundial, principalmente entre Japão e EUA.

O resultado dessas batalhas pode ser visto na quantidade de naufrágios de aviões e navios que abundam as águas ao redor do país. São mais de 60 naufrágios disponíveis para mergulho, e mais uma porção que ainda se encontra inacessível.

Entre esses pontos de mergulho, existe até um navio afundado pelo ex-presidente George Bush Pai, em seus tempos de marinha americana.

Muitos dos naufrágios estão a uma profundidade máxima de 3 metros, ou seja, facilmente acessíveis com snorkel, como é o caso de dois aviões japoneses Zero e um americano B-25. Os três estão dentro de lagoas marinhas de águas calmas e cristalinas com ótima visibilidade.

 Baixo relevo avião naufrágio
Baixo relevo avião naufrágio

Outro ponto interessante de mergulho é o navio japonês Iro Maru. O Iro, um imenso navio de apoio da frota de guerra, está localizado a 36 metros de profundidade e naufragou por força de um torpedo em 1944.

Ele repousa no fundo do mar em uma posição inclinada, e salas de comando a uma profundidade de 20 metros e as torres de aço a menos de 15 metros da superfície.

Mesmo com pouca visibilidade, a sensação de mergulhar em cima  de um navio de guerra afundado, passar no meio de suas colunas, olhar para essa embarcação com 145 metros de extensão vivendo agora entre formas de vida marinha é indescritível.

Palau, um pedaço da América no Pacífico

Palau vive basicamente do turismo. Por ser uma região tropical, cheia de maravilhas marinhas naturais, o governo acabou usando bem o recurso naturais que tinha à disposição.

Além do turismo, a exportação de coco e a pesca são outras fontes de renda de seus habitantes. E não podemos esquecer a constante ajuda americana constante, é claro.

Palau
Palau

Esse investimento no país acontece em troca de um pit stop para os militares americanos na ilha. Infelizmente, essa é uma situação que está longe de terminar, pois os palauanos ainda dependem muito do dinheiro americano para sobreviver como nação.

O tesouro de Palau é a sua riqueza marinha, e a solução para aumentar a receita do país claramente passa por um incentivo ao turismo, mais precisamente ao ecoturismo. Isso já está sendo feito, mas ainda requer uma divulgação mais maciça.

Lago das águas vivas

Uma das principais atrações de Palau é o Lago Ongeim´l Tketau,  nome dado pelos moradores locais, que possui águas lotadas de águas vivas e aberto para mergulhos.

Mas o que, em um primeiro momento, pode parecer assustador, na verdade, é um programa inofensivo. Visitar esse lago não oferece nenhum risco de queimaduras ou outros danos aos viajantes, pois essa espécie não utiliza mais seus ferrões. E é isso que possibilita o inusitado mergulho.

Snorkeling as ilhas rochosas
Snorkeling as ilhas rochosas

Esse lago de águas salinas é, na verdade, um recuo que ainda se conecta com o mar através de túneis e fissuras nas pedras calárias que o envolvem. Esse processo aconteceu há cerca de 12 mil anos e fez com que as águas vivas da espécie Mastigia, também conhecida como “dourado”,  ficassem retidas dentro dele.

Embora mergulhar no lago das águas vivas seja possível, é importante não chegar abaixo de 15 metros, pois pode ser fatal devido uma camada de sulfeto de hidrogênio altamente tóxico e que pode ser absorvido pela pele. Dizem que pessoas mais sensíveis também podem ter a pele incomodada pelas águas vivas douradas.

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